O que traz felicidade? É o dinheiro? É a fama? Ou são as conexões que fazemos?

Há muitas décadas, cientistas da Universidade de Harvard tentam encontrar a resposta para essa pergunta e parece que eles finalmente acharam!

Neste artigo, vamos conhecer 7 hábitos para ser mais feliz de acordo com duas pesquisas de Harvard e também vamos, finalmente, entender se o dinheiro também traz felicidade ou não.

O estudo

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O estudo, conhecido como Harvard Grant Study, acompanhou cerca de 700 estudantes universitários masculinos da prestigiosa universidade de Harvard durante 75 anos.

E neste estudo, diversos traços psicológicos, antropológicos e físicos foram avaliados, como:

  • O tipo de personalidade;
  • O coeficiente intelectual;
  • Os hábitos de consumo de álcool;
  • E as relações familiares.

E os 7 hábitos que falaremos aqui são provenientes de duas pesquisas diferentes.

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Descobertas de George Vaillant

Realizada pelo psiquiatra George Vaillant, a primeira pesquisa aconteceu de 1972 a 2004, e nela descobriu-se dois hábitos interessantes que são responsáveis por aumentar a nossa felicidade: a conexão com as pessoas e o consumo de álcool sem exagero.

🤝Conexões humanas

De acordo com Vaillant: “um homem pode ter uma carreira bem-sucedida, dinheiro e boa saúde física, mas sem relações amorosas e de apoio, não conseguirá ser feliz.”

Assim, a medida que os investigadores começaram a acompanhar de perto os ex-alunos, eles descobriram que as relações com os amigos, e especialmente com os cônjuges, eram muito importantes para o seu bem-estar geral.

De fato, as pessoas em relações mais estáveis estavam mais protegidas, até mesmo, contra doenças crônicas, mentais e perda de memória.

Para Vaillant, as relações sólidas são o indicador mais forte de satisfação na vida. E somado a elas, também está o poder de estar conectado consigo mesmo e com outras pessoas, situações que levam a satisfação pessoal e profissional.

🍺Álcool sem exagero

O segundo hábito que aumenta a nossa felicidade encontrado nesta primeira pesquisa é não consumir álcool em exagero, o que foi identificada como a principal causa de divórcio na vida dos homens que participaram da análise.

A verdade é que o abuso de álcool é algo que está fortemente relacionado a neurose e depressão - que se seguia ao abuso de álcool e não era a causa pela qual as pessoas abusavam da bebida.

E junto com o tabaquismo associado, ambos foram os fatores que mais contribuiram individualmente para a morte precoce dos pacientes observados.

Descobertas de Stephanie Collier

Em outra pesquisa, realizada por Stephanie Collier, médica e professora de psiquiatria da Escola de Medicina de Harvard, descobriu-se mais cinco hábitos que contribuem para a nossa felicidade.

Eles são:

🏃 Exercício aeróbico

De acordo com Stephanie, a atividade física pode ser comparada a um banho de espuma de neurotransmissores, e seus efeitos duram muito além do término da atividade.

E isso é fato! Afinal, o exercício físico impacta muitas outras áreas da nossa vida além do bem-estar físico e pode nos ajudar a sermos mais produtivos e até reduzir o estresse.

🙏 Espiritualidade

A espiritualidade está relacionada a nos conectarmos a algo maior do que nós mesmos, o que, além de nos dar um senso de propósito, proporciona sentimentos de gratidão, compaixão e paz.

E de acordo com Collier, a meditação é uma forma poderosa de modificar as vias do cérebro para aumentar a alegria.

📚 Contato com o novo

Como seres humanos, nós estamos programados para experimentar alegria quando estamos frente a novidades.

É só você parar para refletir como você fica empolgado quando começa um novo projeto, por exemplo.

Assim, de acordo com Collier, ir em busca de novas descobertas é algo que pode nos ajudar a aumentar nossa felicidade.

🤗 Dedicação ao outro

Um outro hábito que aumenta nossa felicidade é a dedicação ao outro, seja por meio do voluntariado ou da ajuda/colaboração.

Isso porque esta atitude de colaborar e ajudar outras pessoas traz mais felicidade do que aquelas atividades nas quais focamos apenas em nós mesmos.

🍃 Negatividade longe

Você já parou para reparar como você se sente perto de pessoas tóxicas que só reclamam? É como se algo sugasse sua energia, não é?

E é isso que a Dra. Collier afirma: para sermos mais felizes, precisamos deixar a negatividade de lado.

Sejam companheiros de trabalho que só fazem fofoca, uma relação tóxica com algum familiar ou um amigo que vive reclamando, passar tempo com pessoas com mentalidade negativa é algo que nos prejudica e muito.

Nestes casos, o melhor a se fazer é estabelecer limites, afinal, nós somos a média das pessoas com as quais mais convivemos.

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Dinheiro x felicidade

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Mas e o dinheiro? Ele traz felicidade?

Um outro estudo de Harvard, de Jon Jachimowicz, sugere que a relação do dinheiro com a felicidade é a seguinte: o dinheiro proporciona mais calma e controle, permitindo que a gente consiga lidar melhor com os obstáculos da vida.

E isso vale tanto para um pequeno incômodo, como evitar pegar um chuvão pedindo um Uber ou usando seu próprio carro, quanto para uma preocupação maior, como lidar com uma conta hospitalar inesperada.

De fato, em um estudo, pediu-se que 522 participantes mantivessem um diário por 30 dias de seus eventos diários e respostas emocionais relacionadas a esses eventos.

Além disso, os participantes que selecionados tiveram rendimentos no ano anterior que variavam de 10.000 dólares a 150.000 dólares.

E o que foi descoberto neste estudo foi que:

1. O dinheiro reduz estresse intenso

Na pesquisa, foi concluído que não houve diferença significativa na frequência com que os participantes vivenciaram eventos angustiantes ou estresses diários.

No entanto, os participantes com rendimentos mais elevados experimentaram menos intensidade negativa desses eventos.

2. Mais dinheiro traz maior controle

As pessoas com rendimentos mais elevados sentiram que tinham mais controle sobre acontecimentos negativos e esse controle reduziu o seu estresse, além de sentirem mais arbítrio para lidar com quaisquer dificuldades que pudessem surgir.

3. Rendimentos mais elevados levam a uma maior satisfação com a vida

As pessoas com rendimentos mais elevados estavam geralmente mais satisfeitas com as suas vidas.

De acordo com Jon, isso não quer dizer que as pessoas ricas não tenham problemas, mas sim que ter uma condição financeira melhor permite resolver problemas mais rapidamente.

No final das contas, a questão é que o dinheiro pode contribuir sim para a felicidade, afinal, ele te permite ter novas experiências e ter um pequenos agrados, digamos assim.

Por exemplo, se você é pai e tem uma condição financeira melhor, você pode pagar uma escola particular para o seu filho caso você queira.

Se você precisa fazer um exame ou uma cirurgia com mais urgência, ter uma condição financeira melhor te proporcionará mais conforto para pagar por conta própria e ter acesso a melhores médicos e assim por diante.

Então não tem porque enxergarmos o dinheiro como uma coisa ruim. Na verdade, ele é funciona mais como um potencializador.