“A comparação é o ladrão da felicidade”
Essa frase, atribuída a Theodore Roosevelt, nos alerta para uma armadilha comum: a tendência de nos compararmos constantemente com as outras pessoas. Na Regra 4 de seu livro 12 Regras para a Vida: Um Antídoto para o Caos, Jordan Peterson oferece uma solução simples, mas poderosa, para isso: compare-se com quem você foi ontem, não com quem outra pessoa é hoje.
Com as redes sociais, essa tarefa parece quase impossível, já que estamos o tempo todo confrontados com as versões editadas e filtradas da vida alheia. É claro que se inspirar em pessoas que têm hábitos saudáveis ou alcançaram o que você deseja e ajustar isso à sua própria rotina é positivo. Mas, quando a comparação vira um hábito negativo e exagerado, ela pode nos fazer sentir insuficientes e inadequados.
E pior: quando nos comparamos constantemente com outras pessoas, desviamos nossa atenção do que realmente importa: o nosso próprio desenvolvimento. Da mesma forma que alguém que vive cuidando da vida dos outros não tem tempo para cuidar da própria vida, quem vive se comparando com os outros perde a chance de melhorar a si mesmo.
Para Peterson, a única comparação saudável e produtiva é com nós mesmos no passado. Ao se comparar com quem você era ontem, você é capaz de identificar as pequenas vitórias, os erros corrigidos e o avanço pessoal, mesmo que pequeno, e focar em continuar sendo 1% melhor todos os dias.
E sabe quanto 1% melhor todos os dias resulta em um ano? Resulta em uma versão sua 37 vezes melhor, como conta James Clear em seu livro Hábitos Atômicos. Impressionante, não?
Por isso, da próxima vez que você se pegar comparando excessivamente com alguém, pergunte-se: “O que eu posso fazer hoje para ser melhor do que ontem?”. E foque nisso.
Para a próxima semana, reflita sobre a seguinte frase: 👇
"Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como" (Friedrich Nietzsche)
Até a próxima segunda,
Equipe Flynow. 💜