Em um diálogo, Buda perguntou a um de seus discípulos:

– Quando alguém está caminhando pelo bosque e é atingido por uma flecha, dói?

O discĂ­pulo respondeu:

– É claro.

Buda, entĂŁo, perguntou novamente:

– E se, em seguida, essa pessoa for atingida por uma segunda flecha, vai doer ainda mais?

O discĂ­pulo respondeu:

– É claro, muito mais que a primeira.

Buda concluiu:

– A primeira flecha representa as coisas ruins que acontecem e que não temos controle. A segunda flecha, porém, é lançada por nós mesmos, gerando sofrimento desnecessário. 🏹

Esse diálogo nos ensina que a dor inicial de uma situação difícil é inevitável. No entanto, ao revivermos essa dor repetidamente em nossa mente, acabamos criando um sofrimento adicional. Essa é a segunda flecha.

Evitar a primeira flecha é algo que não está no nosso controle, mas evitar a segunda flecha está. Como já dizia Epicteto: “Não é o que acontece com você, mas como você reage a isso que importa.” Ou, nas palavras do próprio Buda: “A dor é inevitável; o sofrimento é opcional”.

Logo, ao invés de alimentar a dor e deixar que ela se multiplique, escolha interromper o ciclo. Reconheça a primeira flecha, mas não permita que ela defina sua experiência.

Assim você evita a segunda flecha e consegue viver a vida de forma mais leve, transformando, até mesmo, aquele momento de dor em uma oportunidade de crescimento.

Para a próxima semana, reflita sobre a seguinte frase: 👇

“Há uma rachadura em tudo. É assim que a luz entra.” (Leonard Cohen)

Até a próxima segunda,

Equipe Flynow. đź’ś